Apesar da desinformação e da reputação negativa, é necessário
reconhecer que o chamado marketing multinível não é uma prática ilegal. A
observação é da advogada Sylvia Urquiza, especialista em Direito Penal
Empresarial do escritório Urquiza, Pimentel e Fonti Advogados.
Urquiza
observa que é necessário não confundir marketing multinível com o crime que é
conhecido, no mercado, como pirâmide financeira. O primeiro é um modelo de
negócios que premia com bônus agentes que ajudam a promover certos bens de
consumo e serviços, em alternativa aos investimentos tradicionais em
publicidade.
A
advogada lembra que, enquanto o primeiro “não configura ilícito penal por si
só”, as práticas de pirâmide financeira são crime e podem ser disfarçadas de
marketing multinível. Também conhecido como marketing em rede, o “multinível”
estabelece um modelo de negócios baseado no recrutamento de agentes ou
“distribuidores”, que, além de indicarem produtos, podem ainda sugerir outros
distribuidores, criando assim um sistema de escoamento de produtos e negócios.
Sylvia
Urquiza se refere ao caso recente da empresa Telexfree, proibida pela Justiça
do Acre de efetuar pagamentos dos seus colaboradores, bem como de aceitar novos
divulgadores. O Ministério da Justiça informou, nesta sexta-feira (28/6), que o
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional
do Consumidor, instaurou processo administrativo contra a empresa Telexfree por
indícios de formação de pirâmide financeira.
Ver notícia completa: http://www.conjur.com.br/2013-jun-29/marketing-multinivel-nao-mesmo-piramide-financeira-especialista
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